Saneamento básico


Publicado em 6 de novembro de 2020

Por saneamento, se entende o conjunto de serviços que um Município precisa para ter abastecimento de água, tratamento de esgoto, limpeza urbana, recolhimento do lixo das casas e drenagem das águas da chuva.

Recentemente, o Congresso Nacional aprovou o novo marco regulatório para a área, que exige ações de todas as cidades do país para melhorar esses serviços.

Na verdade, é comprovado que, para cada real investido em saneamento, se economiza em outras áreas, sobretudo a da saúde. Bom saneamento é sinônimo de mais qualidade de vida e menos doenças, mas isso não vem de graça.

Em Iracemápolis, os dois últimos prefeitos fizeram estudos para ver a possibilidade da terceirização dos serviços de água e esgoto. Em 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Valmir Almeida, um estudo foi feito com a Odebrecht, que calculou ser preciso investir R$ 79 milhões nos próximos 35 anos.

Ao assumir a gestão, em 2017, Fábio Zuza contratou novos estudos. Um com a Sabesp, que definiu investimento de R$ 25 milhões para 30 anos, e outro com a General Water, que definiu R$ 57 milhões para o mesmo período.

Com as propostas, a prefeitura entendeu ser a da Sabesp a de melhor custo x benefício para a população. No entanto, ao enviar para a Câmara Municipal analisar, o assunto foi politizado, gerou polêmica e saiu da pauta.

Para finalizar o editorial, vale mencionar que o Plano Municipal de Saneamento, feito em 2013, prevê o investimento necessário para resolver os problemas de saneamento da cidade: R$ 28 milhões. De onde a prefeitura irá tirar o dinheiro necessário? Essa é uma questão difícil de resolver.

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