Sobre ciclovias


Publicado em 23 de outubro de 2015

Em cidades-modelo como Amsterdã, na Holanda, é comum ver gente indo trabalhar de bicicleta. Seja estudante, bancário ou empresário, para eles isso significa uma vida mais saudável, com menos poluição e mais mobilidade urbana.

Mas não é só na Europa que as pessoas pensam assim. No Brasil, muita gente apoia a ideia, mas a diferença é que aqui as cidades não incentivam a prática.

Por exemplo: é raro vermos Prefeituras criando ciclovias. Uma das exceções é a de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad. Segundo a Folha de S. Paulo, o prefeito da capital tem o objetivo de fazer 400 km de ciclovias até o fim de 2015. As faixas serão sinalizadas com a cor vermelha, seguindo padrão internacional, e vão cortar os principais pontos da cidade.

A medida tem gerado polêmica. Ao que parece, a maioria tem reprovado. Mas não se trata de reprovar a ideia em si, mas a forma como está sendo feita. Para a população, uma ciclovia só faz sentido se estiver integrada a um projeto maior, de áreas verdes, calçadões, prédios ecologicamente sustentáveis e, claro, a um projeto de melhora do transporte público. Não há como deixar o carro em casa com a falta de segurança nas ruas e com a qualidade dos ônibus que temos.

Guardadas as devidas proporções, em Iracemápolis já temos problema de trânsito. Não são poucos os que reclamam de não ter vagas no Centro para estacionar. Fica a pergunta: se a Prefeitura daqui passasse a incentivar e a fazer ciclovias, a ideia seria aceita?

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