A responsabilidade de quem posta


Publicado em 18 de julho de 2014

Com o crescimento das novas tecnologias e a expansão do acesso a elas, cada vez mais pessoas têm entrado no chamado mundo virtual. Entre os sites mais acessados estão, sem dúvida, as redes sociais onde há liberdade para colocar fotos, expressar opiniões e comentar o que quiser.

Mas ainda falta muito para podermos dizer que o acesso é completo, falta informação. Ainda há quem acredite que a internet é um espaço sem leis e que falar o que vem à cabeça não é crime.

Publicar uma acusação sem provas no Facebook, por exemplo, pode gerar um processo de danos morais. Um ex servidor chegou a ser condenado por publicar falsas informações de um restaurante, por exemplo.

Vez ou outra, vemos ações anunciadas por governos para promover o acesso a essas redes, mas de fato, isso é positivo? Além de colocar um computador à disposição e com conexão à internet, é preciso educar, os novos navegantes, sobre esse novo mundo.

Com o final da Copa do Mundo, quantos não publicaram e compartilharam informações de que a Copa havia sido comprada e, depois, vendida? Longe dos questionamentos sobre ela, quantos têm consciência de que nem tudo que circula na rede é informação concreta e, mais ainda, quantos pensam serem responsáveis pelo que escrevem ou republicam?

Mensagens preconceituosas, ofensas, palavras que denigrem, tudo isso tem feito parte desse universo. Quantos, no conforto de suas casas, e se encorajam a ofender? É crime.

Em 2013, um veterinário acusado injustamente de negligência processou quem o criticou na rede social. Quem compartilhou a mensagem também teve que responder por isso. Para a Justiça, curtir ou compartilhar pode indicar concordância com o que foi dito. Pense bem no seu uso e passe isso adiante.

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