Benefício para servidores será definido na quarta-feira


Publicado em 28 de fevereiro de 2014
Prefeitura estuda se manterá benefício saúde para quem não aderir à Medical (Foto: Assessoria de Imprensa da CMI)

Prefeitura estuda se manterá benefício saúde para quem não aderir à Medical (Foto: Assessoria de Imprensa da CMI)

Na próxima quarta-feira, a Prefeitura vai enviar à Câmara um projeto que pode alterar o benefício saúde dos servidores municipais. O projeto, que iria a votação na segunda-feira, foi retirado da pauta, por meio de ofício, pelo Executivo. Servidores compareceram à sessão para acompanhar a votação.

O prefeito Valmir Gonçalves de Almeida explicou que, com o projeto o servidor que não tiver plano de sáude algum não poderá mais receber o valor de R$ 66 pago pela Prefeitura. “Esse valor é para ajudar no plano, se o servidor não possui, não há sentido em continuar recebendo. Para isso há respaldo na lei”, diz.

O que o prefeito ainda irá decidir, informou, será se o benefício será mantido para quem aderir outros planos que não sejam o que é oferecido pela Prefeitura, a Medical. “A ideia era manter o benefício apenas para quem tem a Medical, que é o plano da Prefeitura. Muitos servidores vieram conversar comigo explicando que fazem tratamentos em outras empresas. Por isso, decidi avaliar melhor antes de tomar uma decisão”.

O prefeito destacou que irá encaminhar o projeto para Câmara que irá até à sessão na próxima quarta-feira para explicar a todos sua decisão. “Ouvi muitos pedidos para que a Prefeitura fizesse um plano, as pessoas estavam achando tudo muito caro. Agora que licitamos, é preciso honrar o plano da Prefeitura que representa um importante ganho salarial para o servidor”, comentou. Segundo o prefeito, o plano atual é mais barato e a licitação determina a instalação de um ambulatório na cidade.

O vereador Pedrão do Noé (PT) defende o benefício apenas para quem tiver o plano com a Prefeitura. Ele aponta ainda que, o cálculo para o contrato com a Medical foi baseado em 1,9 mil servidores. “Agora a empresa anterior decidiu baixar o preço. Isso é um absurdo, porque não foi feito isso antes?”, questiona o vereador.

Segundo ele, caso o plano não atinja o número semelhante ao que foi acordado, é possível que, nos próximos anos, a Prefeitura tenha dificuldades com novas licitações devido à baixa adesão. O prefeito informou também que quer explicações do sindicato sobre o motivo so preço ter baixado agora que a Prefeitura licitou uma empresa. “Se era possível ficar mais barato, porque isso não foi feito antes?”.

SINDICATO

Os servidores compareceram à Câmara e, segundo o sindicato, devem continuar acompanhando a questão. A presidente da entidade, Odila Cosenza Brandão informou que o benefício não pode ser tirado. “Há pessoas com cirurgias marcadas e tratamentos em outras operadoras e precisam dessa ajuda para manter o plano, não podem mudar de empresa”, comentou.

Ela explica que o plano médico oferecido por meio do sindicato sempre foi definido em conjunto com todos os servidores e por meio de assembleia. “Por lei, o funcionário tem o direito de escolher o plano que quiser participar e essa mudança não é correta”, disse. Sobre a alteração nos preços, ela informou que foi realizado um outro contrato com a mesma operadora e que os preços passarão a ser por idade e não mais um valor único.

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