Mudanças necessárias no ambiente


Publicado em 6 de junho de 2014

Quantas vezes você ficou triste porque não te aceitaram em um grupo de amigos? Quantas vezes desejou tanto a companhia de alguém a ponto de anular-se completamente? Acontece não é?

Nós não nascemos para viver sozinhos, Deus nos criou para andarmos juntos. Mas, às vezes, as companhias que julgamos ser excelentes para nós nos levam a plena descaracterização de quem nós somos na essência.

Quem ama escolhe ressaltar e valorizar o que você tem de bom , e creia, você tem tantas coisas boas em si mesmo. Quem é amigo não nos coloca no molde, nos acolhe e escolhe estar conosco sempre.

“Conta-se que havia um depósito de vasos quebrados que não se importavam por estarem quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos companheiros de depósito.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado, justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo; depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido, tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez e conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados. Ficou feliz, realizado.

Mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando, se quebrando e se quebrando, e se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó e então, deixou de ser vaso.”

É assim que acontece, deixamos de existir quando fazemos da aceitação do outro nosso motivo de viver. Que seu motivo de viver seja o propósito divino para o qual você nasceu, nada mais.

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