Um poeta de mão cheia


Publicado em 20 de fevereiro de 2015

“Tudo na vida é arte / Artistas somos, no seu bem viver”. A ideia por trás desses versos ilustra bem como pensa o seu autor, o senhor Ademar José de Paula, de 66 anos, muito conhecido em Iracemápolis — já foi chefe da Guarda Municipal e coordenou atividades do Fundo Social. O conheço há bastante tempo e o considero um escritor de mão cheia!

Desde 1982, quando começou a escrever, Seu Ademar já fez mais de 200 poemas. Em seus versos, mostra um olhar apurado sobre o passado, revelando saudades da infância, da mocidade e de um tempo bom que infelizmente não volta — onde tudo era mais calmo, o mundo não era este frenesi de hoje. Lendo seus versos, o leitor é transportado para um universo sensitivo, mistura de lembranças da juventude e solidão, traço que marca seu lirismo.

Membro titular do Conselho Acadêmico do Clube de Escritores de Piracicaba, Ademar ocupa a cadeira de número 35 na área de artes. Entre suas influências, revela um apreço especial por Carlos Drummond de Andrade e por outro importante gênero literário, a prosa.

Uma vez, enquanto a gente conversava, ele me contou que tem um livro inteiro pronto. Selecionou cerca de 30 poemas para a publicação, um apanhado de tudo o que escreveu ao longo dos anos. Torço muito para que este livro saia, afinal, para ele, não há nada que pague a satisfação de ver os versos no papel. Um de seus poemas diz assim: “Livro amigo, foi através de ti que aprendi a conhecer a vida”.

Seu Ademar é uma grande figura, a quem deixo um abraço e o registro de minha admiração.

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