AMOR NA LATINHA

Uma história de domínio público


Publicado em 31 de janeiro de 2014

“Dois irmãozinhos maltrapilhos, um de cinco anos e o outro de dez iam pedindo comida de porta em porta.
Depois de muitas portas na cara, acabaram ganhando uma latinha de leite condensado.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O maior fez um furo na latinha, levou-a à boca, sorveu só uma gotinha e passou a lata para o menor.

– Agora é a sua vez.
O pequeno chupava o leite condensado com um prazer indescritível.

Para evitar que ele bebesse muito depressa, o maior tomava-lhe a lata e dava à entender que ia beber à vontade, mas, só molhava os lábios, para deixar mais leite para o caçula.

– Agora é a sua vez. Só um pouquinho, hein!

Quando o leite acabou, o mais velho começou a cantar, a sambar e a jogar futebol com a lata vazia, seu coração estava cheio de alegria embora ainda estivesse com fome.

Olhou para o irmão que lhe devolveu um sorriso e recomeçaram sua caminhada de porta em porta.”

Em dias de tamanho egoísmo como compreender esse comportamento?

Só se compreende esse tipo de amor quando se decide amar.

“O amor não busca seus interesses.” I Coríntios 13:5

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