Nossos dias


Publicado em 9 de outubro de 2015

Vivemos em dias em que as pessoas são tratadas de acordo com aquilo podem oferecer.

Tempos nos quais aparentar riqueza, conhecimento, poder ou influência são garantia de ser bem tratado nos contextos sociais.

É um jogo de interesses que reflete a crescente ausência de valores morais e espirituais.

‘Um médico chegou ao seu local de trabalho alguns minutos antes de começar o seu turno e, como ainda não estava no seu horário não havia colocado o jaleco e conversava, descontraído, com o enfermeiro e o motorista da ambulância.

Nisto, uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta para os três:

– Vocês sabem me dizer onde está o médico?

Com tranquilidade o médico respondeu: – Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

Ríspida, ela disse: – Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, ele respondeu: – Eu sou o médico, senhora, em que posso ajudá-la?

– O senhor? Com essa roupa?

– A senhora não devia julgar as pessoas pela aparência!

– A roupa diz muito de uma pessoa! – retrucou a mulher.

– Nem tanto, disse o médico, quando a senhora chegou aqui, vestida assim, de forma tão elegante, eu pensei que se tratava de uma mulher educada e de bons modos.

A mulher então, foi embora, brava, resmungando.’

Que tempos são esses em que o que você parece ter determina o modo como será tratado?

Que dias são esses em que o que você pode oferecer é motivação para uma amizade, para um relacionamento?

Ah, que geração é essa que desconhece bondade, pura e simples?

Mais amor, por favor!

Deixe uma resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.