República dos caras de pau


Publicado em 13 de novembro de 2015

Domingo a gente comemora a Proclamação da República e essa semana fiquei pensando no Marechal Deodoro da Fonseca, líder desse levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889. Acho que ele deve estar se revirando no túmulo ao ver a situação em que se encontra nosso país. Será que essa era a república tão sonhada por ele e por tantos que lutaram para alcançar o sonho da liberdade?

A gente fica enojada de ler os jornais e assistir aos noticiários e ver pessoas que eram para lutar pelo povo não fazer nada além de afundar seu país. Pessoas que nos afrontam com suas mentiras deslavadas e suas contas bancárias recheadas de dinheiro conseguidos da maneira mais vil e condenável que se pode imaginar: tirando do povo. Agora eles vêm com a história de aumentar impostos e elevar o preço de coisas indispensáveis à sobrevivência digna de uma pessoa: energia, mantimentos, remédios… Homens e mulheres caras de pau, que dão entrevistas dizendo-se inocentes quando os fatos e documentos são escancarados para todo mundo ver e insistem em manter-se nos seus altos postos de poder, porque afinal, eles sabem que não vai dar em nada. O pior são aqueles apoiam a esses ratos e traçam estratégias visando seus próprios interesses, o que no final reforça aquilo que eu já escrevi tantas vezes: são os iguais que se atraem e não os opostos.

A nós, povo, cabe, com urgência partir para o conhecimento. Precisamos ler mais as leis que nos regem, precisamos divulgar uns para os outros, notícias e reportagens que mostram o que está acontecendo. Precisamos estudar nossas crianças porque só o conhecimento faz o país progredir. A liberdade de voto coloca nas costas de cada cidadão a responsabilidade pelo futuro, afinal quem escolhe os representantes somos nós. É no dia a dia que se conhecem os políticos, não em época de eleição. Por fim, cabe a nós também pedir a Deus que eles mudem e consertem os erros, senão certamente quando morrerem, eles queimarão no inferno e passarão a eternidade sendo cutucados pelo garfo do capeta. Que dó, né gente?!

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